segunda-feira, 2 de março de 2009

Stanley Kubrick's 2001: A Space Odyssey

Continuando com a sessão de homenagem a Stanley Kubrick, posto hoje a obra que lhe deu o status de um dos maiores diretores de todos os tempos, e é certamente a sua obra mais reconhecida, recheada de efeitos especiais que influenciariam diversos outros filmes posteriores, como Star Wars (George Lucas, 1977), entre outros: 2001:A Space Odyssey (2001: Uma Odisséia no Espaço, 1968).
Inspirado inicialmente no conto de Arthur C. Clarke, chamado "A Sentinela", o interesse por Kubrick por retratar a suposta existência de vida fora da terra veio desde 1964, logo após o lançamento do seu aclamado Dr. StrangeLove (Dr. Fantástico, 1964) e, para tal projeto, convida o próprio Arthur para escreverem juntos o roteiro do filme. Acabaram que no final foram lançados um filme e um livro sobre o assunto, sendo o livro lançado após a grande repercussão do filme, já com algumas diferenças no enredo. O nomes dos dois autores foram colocados em ambas as obras, mas em diferentes ordens (Kubrick em primeiro e Arthur em segundo lugar nos créditos do filme, e o contrário nos créditos do livro), obedecendo a questões de contrato.
Assim como outros filmes de Kubrick, como Barry Lyndon e o própio Full Metal Jacket, 2001 pode ser dividido em duas partes, ou melhor, em três partes: a primeira, eternizada como "Dawn of Man", em que são exibidos os ancestrais dos seres humanos, em constante evolução, e sendo eles mesmos testemunhas de um objeto que seria de extrema importancia para o enredo do filme nas cenas posteriores. Assim como está escrito no Fascículo 21 da Cinemateca Veja ( para os estados de Minas Gerais e Goiás), a cena em que o primata joga o pedaço de osso para o alto e há uma conexão com os "dias atuais", com a máquina em órbita na Lua, é o maior pulo de tempo da história do cinema: 4 milhões de anos. Esta segunda parte já mostra como seria o mundo, na visão dos autores, já próximo da virada para o século XXI, com a completa conquista da Lua, a sua colonização e a expedição a outros planetas. Vale ressaltar que o Homem somente pisou na Lua um ano depois, em 1969, quando o filme já era um sucesso absoluto e já tinha faturado o Oscar de Efeitos Especiais. A terceira, certamente a mais intrigante e importante do filme, mostra com maestria as artemanhas de Kubrick de conseguir exibir as complexidades dos personagens. Aqui, em 2001, essa sua característica anda junto com uma das questões mais debatidas durante os últimos anos: O poder da máquia sobre os homens. No filme, a bordo da Nave Discovery, os tripulantes David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood), são os únicos seres humanos da expedição, e, junto com o computador de última geração HAL 9000 (Voz de Douglas Rain), possuem a missão de viajarem ao planeta Júpiter com o fim de descobrirem a origem de um objeto que fora descoberto na Lua. HAL é um computador muito potente, capaz de realizar diversas operações e "incapaz" de cometer algum erro. No entanto, uma operação de HAL é mal sucedida e, ao reparar os outros dois tripulantes discutindo se o desconectariam, o super computador passa a agir para que isso não aconteça. Enfim, para maiores detalhes é interessante assistirem ao filme, e, para encorajá-los mais ainda, recomendo-lhes assistirem estes vídeos que posto aqui abaixo. O primeiro, a cena antológica que mostra a passagem dos primórdios da evolução do ser humano até "o seu estado mais avançado", e a segunda, uma outra imperdível cena em que o computador HAL 9000 põe sua "vingança" em prática e assassina o tripulante Frank Poole. Não deixem de assistir os vídeos, comentar e depois assistirem o filme completo.



Cena 1: "Dawn of Man"



Cena 2: HAL Kills Frank



2 comentários:

  1. legal cara... vc me deixou curioso para ver o filme.. e a trilha dele eh bem famosa naum? parabens pelo post

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